segunda-feira, 29 de junho de 2009

TEXTO 05

Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem




Este vídeo é muito interessante nele podemos constatar a dificuldade que é aprender a ler e escrever.


--> Se baseia na teoria de Piaget, segundo a qual se dá por sucessão de etapas e estágios é um processo de maturação cognitiva. Segundo a autora esta teoria para ser melhor entendida deve se deter no maturamento da criança, cabe ao professor diagnosticar as dificuldades da criança, ou seja, o professor por estar em contato direto com a criança deve perceber como está seu desenvolvimento e apesar de ser muitas vezes cruel deve ser usado a comparação com os demais, respeitando sempre que cada um aprende ao seu tempo mesmo assim deve ser dada atenção para perceber possíveis dificuldades, para após esta identificação encaminhar a criança a quem de direito.
O conhecimento na criança se dá por meio da desequilibração, pertubação, conflitos cognitivos para atingir elevação do conhecimento. O fato tem que gerar um conflito na criança uma perturbação a meu ver seria como uma forma de chamar a atenção e a partir daí ela sentir a necessidade de obter o conhecimento. É necessário haver uma tematização, ou seja, o conhecimento prévio tem de existir mesmo que este seja restrito.
O professor deve estar sempre atento para reconhecer os níveis básicos de aprendizagem em seu alunos são eles.
Pré-silábico --> A criança nesta fase não costuma fazer uma correspondência direta entre as letras e seus sons. Elas escrevem um monte de letras e conseguem ler porém não analisam o que escreveram.
Escrita silábica --> A criança já percebe que as letras se agrupam formando silabas, elas até podem escrever a primeira vista de forma aleatória, porém, quando questionamos isto a criança demonstra que existe alguma relação ou em quantidade de letras, sílabas.
Escrita alfabética --> A criança podemos imaginar isto, esta dominando a idéia de que cada letra tem um valor e uma correspondência a escrita tem um significado.
O que ficou bem claro neste texto é que a criança enfrenta o processo cognitivo por etapas, o maior problema no entanto, é o professor supor que a criança tem de ler e escrever e o pior ela tem de estar pronta no tempo determinado por ele. A criança precisa estabelecer uma ligação com textos e contextos de leitura. Ela deve começar a comparar os textos por tamanho, pelas letras, etc. A criança formula suas próprias hipóteses de leitura e escrita. O educador tem anda de tomar o cuidado nesta fase inicial de só oferecer trabalhos com letras de imprensa por serem de leitura mais fácil aos pequenos, e não se confundirem, pois, eles ainda não conseguem perceber que formas de escrita diferente pode ter o mesmo significado.
Este texto é muito rico em termos que nos levam a entender a forma de aprendizagem da leitura e escrita, tentarei explicar estes termos abaixo:
Hipótese da quantidade mínima --> A criança estabelece uma relação entre o tamanho da palavra com o objeto, por exemplo ela associa a quantidade de letras a de objetos, o ex dado foi o seguinte: 03 maças a criança pode escrever AAA, mas serão 3 A, porém ela não consegue entender que uma letra pode representar um nome, para ela uma lera não basta seria o mesmo que dizer não ter significado.
Tematização --> Tematizando a criança consegue ir em frente. O conhecimento precisa ser sistematizado para poder avançar. Este processo é um passo a passo, cabe ao professor fazer registros constantes deste passo a passo para perceber o nível de evolução e aprendizagem. É tematizando que o aluno constrói o conhecimento que já havia adquirido.
Hipótese silábica --> A criança, percebe que as palavras são pedaços e estas constituem um texto apesar dela não ter ainda noção exata entre todo e suas partes ela formula suas hipóteses de leitura e escrita, ela tem a consciência inclusive de que precisa alterar a ordem da letra, para mudar o sentido da palavra.
Foram estas minhas deliberações deste texto que apesar de difícil leitura é muito interessante e esclarecedor.

TEXTO 04

Práticas de Linguagem e Alfabetização Inicial na Escola Perspectiva Sociolinguistica.


O ponto fundamental na alfabetização inicial, está baseado na ideia de que os educadores devem se apropriar dos conhecimentos trazidos pela criança. Devem estabelecer comparações da relação grafema que é a escrita propriamente dita com o fonema que é a potencialidade das formas da fala. É muito importante que a criança entenda o processo de alfabetizar, a oralidade deve ser trabalhada tendo em vista a importância da familiarização com as múltiplas alfabetizações. Que vem a ser as formas diferenciadas do mesmo idioma, levando-se em conta regionalismo, dialetos. Falamos a língua portuguesa mas num país com dimensões continentais existem várias nuances deste mesmo idioma, fora os dialetos como no caso do indígena que não pode ser deixado de lado, pois ocorre o risco de haver uma perda de identidade e um aculturação.
A escola deve considerar a cultura da criança e ensinar a língua padrão, o que deve ser considerado são os contextos da fala. Estas múltiplas alfabetizações é exatamente isto, não desconsiderar as formas que a crianças tem de falar, porém não se pode esquecer que a criança precisa ter a consciência de que a fala nem sempre é igual a escrita, a oralidade é de acordo com a comunidade a que pertence, a escola deve considerar as práticas sócio-linguísticas.
Se a alfabetização se dá de uma maneira semelhante com o falado em casa sem dúvida será muito mais fácil, porém quem não tem esta vivência terá maior dificuldade mas não é impossível esta alfabetização a escola não pode desconsiderar o que a criança traz nem minimizar isto, deve passar para a criança que ela precisa aprender e falar um idioma dentro do seu próprio idioma.
Temos a consciência que as línguas são mutáveis e se alteram no tempo e no espaço, o idioma que hoje falamos não é o mesmo falado no séc XIX, por outro lado não poderíamos imaginar que palavras de uso comum e até mesmo gírias fizessem parte do dicionário. Sócio-linguística trabalha exatamente com a norma padrão, porém não se fixa em padrão culto. Não se deve privar o acesso a língua padrão, a escola tem de ser o espaço não para ensinar a língua correta, mais para garantir a que todos tenham acesso a ela.
Alfabetizar letrando é fazer a criança codificar, de codificar e o principal: entender. Hoje o conceito de letrado é: quem compreende o que lê. A escola tem de ampliar o poder da língua, não deve ficar resumida a forma de falar caseira mas trabalhar a partir daí. Aproveitar o cotidiano e ensinar a criança, as conversas servem como troca de experiência e são excelentes oportunidades de ser colocado em prática tudo aprendido.
Este vídeo mostra a importância dos pais no incentivo á leitura dos pequenos, mostra ainda como os pais podem em casa transformar a leitura em um hábito divertido.




domingo, 28 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/diagnostico-alfabetizacao-inicial-429226.shtml?comments=yes

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/diagnostico-alfabetizacao-inicial-429226.shtml?comments=yes



Esta é uma matéria fantástica na verdade um vídeo sobre oralidade e escrita
para crianças nas séries iniciais, não sei o que estou fazendo de errado porém acredito que se colocarem este endereço poderam assistir o vídeo podem colar este endereço não é vírus, apenas eu que realmente ainda não consegui fazer isto, vale a pena ser visto com certeza,.

Bem o texto trabalhado nesta aula foi Oralidade e Escrita. Muito interessante por sinal, e me fez refletir sobre o assunto a meu ver as escolas se preocupam muito com a escrita deixando um pouco de lado a oralidade, seria algo como:
a criança já vai para a escola falando, ou seja, com a prática oral logo a escrita necessita ser trabalhada. Muitas escolas e professores no entanto esquecem que nesta fase a criança é egocentrica, ela não tem domínio do que é fala e pensamento ela exterioriza tudo o que pensa o papel da escola deveria ser trabalhar este egocentrismo, esta oralização é na verdade um processo do desenvolvimento da criança e como conversa também é um tipo de texto necessita de sentido e significado porém muitas vezes é como se a criança emitisse um amontoado de sons que ninguem te interesse de ouvir na realidade.